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segunda-feira, 19 de março de 2012

Perda auditiva pode ser identificada ainda na maternidade - Ag. de Pautas INCorporativa



Testes avaliam a capacidade auditiva dos bebês e tratamento precoce garante desenvolvimento saudável. ...
           




Na próxima quarta-feira (21/03) será comemorado o Dia Mundial da Infância. Desde o nascimento as crianças são sujeitos de direito e devem ser respeitadas. Os seus direitos devem ser garantidos e efetivados pela família e pelo Estado. Toda criança tem o direito de crescer com saúde e ter assistência médica quando for necessário. Os pais tem grande responsabilidade no crescimento e desenvolvimento de seus filhos e devem ficar atentos aos sinais que indicam que algo está errado�, observa a m�dica Rita de C�ssia Cassou Guimar�es, especialista em otorrinolaringologia e em otoneurologia.
Esta primeira fase da vida � fundamental para o desenvolvimento saud�vel de todo o organismo e qualquer altera��o pode ter reflexos na vida adulta. A audi��o, por exemplo, � um sentido fundamental na comunica��o e tem influ�ncias no aprendizado, na concentra��o, em aspectos psicol�gicos e sociais. �Os cuidados com a sa�de auditiva come�am ainda na maternidade. O teste da orelhinha, denominado tecnicamente de Teste de Emiss�es Otoac�sticas Evocadas, � realizado por meio de um aparelho que avalia a capacidade auditiva do beb�, explica.
Rita esclarece que se o m�dico perceber alguma altera��o na audi��o por meio dos resultados do Teste da Orelhinha � necess�rio fazer exames audiol�gicos mais profundos, que s�o capazes de mostrar se h� les�es nos ouvidos, o local e qual a intensidade da perda. �Os pais devem observar as rea��es auditivas do beb�. Nos primeiros meses a crian�a reage a sons fortes e vozes com movimentos, aten��o ou piscadas. Do quarto m�s em diante o beb� passa a procurar a fonte sonora, movimentando a cabe�a ou o corpo�, enfatiza.
Se houver a suspeita de surdez gen�tica o beb� ainda deve passar pelo Teste de Surdez Gen�tica. Para realizar este exame laboratorial � preciso retirar algumas gotas de sangue do calcanhar do paciente. Esta avalia��o pode ser feita em beb�s, crian�as e adultos. �Normalmente este teste � feito quando a perda auditiva j� foi detectada e tem o objetivo de possibilitar um diagn�stico correto e o acompanhamento profissional adequado. Os resultados s�o ainda melhores quando a perda � identificada precocemente�, ressalta a especialista.
Quando a crian�a cresce, outros sinais indicam como est� a audi��o. Falar alto, pedir para repetir v�rias vezes a mesma informa��o, aumentar o volume acima do normal da televis�o ou do r�dio sem motivo e n�o identificar fontes sonoras mais afastadas s�o comuns em indiv�duos com perda de audi��o. �Dificuldades de concentra��o e problemas comportamentais tamb�m sinalizam que a sa�de auditiva est� prejudicada. A perda da audi��o s� pode ser confirmada ap�s a realiza��o de exames e o acompanhamento de um profissional�, destaca.
A exposi��o intensa a ru�dos � um dos fatores que podem afetar os ouvidos em qualquer idade, mas na inf�ncia o problema provoca consequ�ncias mais graves. O uso precoce de celular e fones de ouvido tamb�m pode comprometer ainda mais a audi��o. �Os brinquedos sonoros s�o um perigo para os ouvidos infantis. Os sons emitidos pela maioria destes objetos ultrapassam os limites considerados seguros para a audi��o�, alerta a m�dica, respons�vel pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Cl�nicas da UFPR.
Nas crian�as a perda auditiva considerada incapacitante deve ser maior do que 30 decib�is (dB) � nos adultos deve ser maior do que 40 dB. O tratamento � indicado conforme a causa e as altera��es associadas � perda auditiva. �Se for necess�rio, a crian�a pode usar aparelho auditivo. O aparelho possibilita a integra��o na escola, na fam�lia e em qualquer ambiente que a crian�a frequente, contribui para o aprendizado, o desenvolvimento da fala, da linguagem e da cogni��o�, acrescenta Rita, mestre em cl�nica cir�rgica pela Universidade Federal do Paran� (UFPR).
A especialista ainda comenta que crian�as com surdez profunda bilateral com at� dois anos de idade podem ser pacientes com indica��o para o implante coclear. O implante evita o comprometimento no processo de aquisi��o de linguagem e permite que a crian�a leve uma vida normal. �Em beb�s com perda auditiva devido � m� forma��o cong�nita das orelhas � poss�vel fazer o implante do BAHA (Bone Anchorade Hearing Aid). Este aparelho tem apresentados bons resultados�, finaliza.

Dra. Rita de C�ssia Cassou Guimar�es (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em cl�nica cir�rgica pela UFPR
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