Texto Cristina Santos
Trata-se de um problema de saúde que poderia ser prevenido mas que afeta milhões. Produção de próteses auditivas está muito aquém das necessidades da população a nível mundial
Metade dos casos de surdez ou deficiência auditiva poderiam ser evitados através de ações de prevenção. A perda de audição pode ser tratada com recurso a próteses auditivas. Mas tais dispositivos, apesar de muito necessários, estão em falta. A produção atual de próteses auditivas cobre apenas menos de 10 por cento das necessidades a nível mundial. Nos países em desenvolvimento, menos de uma pessoa em cada 40 com problemas de audição, dispõe de uma prótese. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2004, mais de 275 milhões de pessoas no mundo tinham problemas auditivos; 80 por cento viviam em países com fracos ou médios rendimentos.
As deficiências auditivas têm várias repercussões nas famílias, comunidades e países. Nas crianças podem dar origem a atrasos no desenvolvimento da linguagem e das aptidões cognitivas. Os adultos têm mais dificuldades em arranjar um emprego e mantê-lo. As pessoas com problemas de audição são frequentemente discriminadas. Os mais pobres são mais afetados por não terem possibilidades de aceder aos cuidados preventivos ou aos tratamentos de que necessitam. Por outro lado, os que sofrem de algum problema de audição, ao terem mais dificuldades em arranjar emprego, ficam isolados e acabam por cair mais facilmente na pobreza.
As deficiências auditivas têm várias repercussões nas famílias, comunidades e países. Nas crianças podem dar origem a atrasos no desenvolvimento da linguagem e das aptidões cognitivas. Os adultos têm mais dificuldades em arranjar um emprego e mantê-lo. As pessoas com problemas de audição são frequentemente discriminadas. Os mais pobres são mais afetados por não terem possibilidades de aceder aos cuidados preventivos ou aos tratamentos de que necessitam. Por outro lado, os que sofrem de algum problema de audição, ao terem mais dificuldades em arranjar emprego, ficam isolados e acabam por cair mais facilmente na pobreza.
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